terça-feira, 7 de setembro de 2021

Alice Diamantina Porto e Ovídio Pinto Porto

 

Jazido de Alice Diamantina Porto

"Esquecer os ancestrais é como ser um riacho sem nascente, uma árvore sem raízes" (Provérbio Chinês).


Jazido de Alice Diamantina Porto
Cemitério Católico de Cerro Branco, RS

* Alice Diamantina Porto nasceu dia 10 de abril de 1891, filha do Cel. Quinca Porto e Emília Gomes Braga,  e faleceu aos às onze horas do dia  20 de janeiro de 1941, em sua residência, no Faxinal dos Porto, Candelária, por envenenamento voluntário.

* Era casada com Ovídio Pìnto Porto, este nascido em 10 de abril de 1887, filho de José Pinto Porto (+ 10/04/1920) e Maria Aldina da Conceição Machado (* 12/06/1867 + 30/12/1900). Alice e Ovídio eram, portanto, ambos Porto. Isso porque o pai de Ovídio, José, era filho do Cel. Francisco Pinto Porto com Clara Rodrigues Porto, enquanto que o pai da Alice, o Cel. Quinca, era filho do mesmo Cel. Francisco Pinto Porto com sua primeira esposa, Maria L. da Conceição. 

Ovídio Pinto Porto


* Alice e Ovídio tiveram dois filhos:

-> Maria Emília Diamantina Porto, nascida em 23/05/1914, casada em 25/06/1945 com Heitor Ferreira Martins, nascido em 04/09/1905, filho de Bernardino Ferreira Martins (* 20/02/1863) e Antônia Fagundes Ferreira (* 13/06/1873);

-> Nerino Euclides Porto (* 26/03/1919 + 25/03/1972), casou-se em 25/07/1945 com Alvarina Porto (* 13/01/1926 + 12/04/2010), e tiveram os filhos José Adroaldo, Estela, Célio Roque, Helena Maria, e Glória Aparecida.

* Ovídio Pinto Porto casou-se em segundas núpcias em 11/07/1942 com Anália Diamantina Porto (* 04/12/1914), esta filha de Apparício Pinto Porto (* 08/04/1892 + 05/04/1971), primo de Ovídio, e de Eva Nunes da Silva (*13/01/1893). Tiveram cinco filhos:

-> Elemar Pinto Porto;

-> José Carlos Porto;

-> Cilon Pinto Porto;

-> Maria Gelaci Porto;

-> João Carlos Porto.

* Ovídio faleceu com 72 anos, quatro meses e dez dias de idade, às três horas do dia 20 de agosto de 1959, em seu domicílio, na localidade de Faxinal.

Os Porto, em sua maioria, viviam na região próxima ao Botucaraí, em localidade hoje chamadas de Linha Palmeira, Bom Retiro e Faxinal dos Porto, interior de Candelária. Acredito que, à época, essas localidades todas se chamavam Faxinal, por causa de um arroio de mesmo nome, que hoje divide Linha Palmeira de Bom Retiro. 

O acesso à Linha Palmeira se dá pela RSC - 287, à esquerda, no sentido Candelária - Novo Cabrais, a poucos metros do km 153. 

* Fato curioso, relatado por reportagem da Folha de Candelária, do dia 13 de julho de 2018, de autoria de Luciano Mallmann, conta sobre uma agregada de Ovídio, Ana Rita, provavelmente descendente de escravos. Ovídio costumava brincar com ela a respeito de quem morreria primeiro. Foi então que, uma vez, ela lhe retrucou dizendo que morreria somente no dia em que ele também morresse. Coincidência ou não, em 20 de agosto de 1959, enquanto Ovídio era velado em sua casa, a poucos metros dali, em uma sala mais humilde, era velado o corpo de Ana Rita. 

 

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