quinta-feira, 20 de maio de 2010

Coronel Quinca Porto

Jazido do Cel Quinca Porto
Cemitério Católico de Cerro Branco - RS



O Coronel Joaquim Pinto Porto Sobrinho, o nosso saudoso "Quinca Porto", nasceu em 12/09/1846, e faleceu em 05/06/1928, e era “filho do Cel. Francisco Pinto Porto, de quem herdou vasta extensão de terras. Possuía um pinhal no distrito de Palmital, onde residiu por algum tempo. Herói da guerra do Paraguai. Foi um grande líder federalista aqui na Costa da Serra, exercendo uma influência muito positiva”. (Aristides Carlos Rodrigues, Candelária, sua gente e sua história, 1993).

Também segundo Rodrigues, participou da comissão nomeada em 1880 pelo então presidente da província, encarregada da construção das obras da Igreja Nossa Senhora da Candelária, devido ao seu grande prestígio na região. Outra informação obtida nesta obra, é a de que foi um dos fundadores e membros da loja maçônica Luz e Virtude em Candelária-RS. 

Coronel Quinca com sua esposa e demais
 familiares em frente a sua residência



Em pesquisa no Arquivo Histórico de Rio Pardo, encontramos uma reportagem datada de 16/04/1956, no jornal de Rio Pardo, ano V, com Epaminondas Pinto Porto Filho (neto do Quinca), onde ele conta que o Cel. Quinca Porto era natural de Rio Pardo. Ao alistar-se foi incorporado como praça rasa, porém como gaúcho que era soube ser valente e honrar o nome de Rio Pardo. Tendo galgado apenas por ato de bravura, partindo do posto de soldado até alcançar o posto de coronel. Aliás, um dos casos inéditos na Guerra do Paraguai. O jornal estampa uma foto sua. 

Lutou na Batalha de Lomas Valentinas,  ocorrida nos dias 21 e 27 de dezembro de 1868, no Departamento Central do Paraguai, compondo o 1º Corpo Provisório de Guardas Nacionais, ocasião em que se feriu em batalha, conforme "Ordens do Dia, Conde D'Eu, Rio de Janeiro, 1877".

A Guerra do Paraguai durou de 1864 a 1870, e colocou Brasil, Uruguai e Argentina (a tríplice aliança) como aliados contra o Paraguai. A referida batalha de Lomas Valentinas, liderada pelo Marquês de Caxias, foi a principal das ocorridas na chamada "dezembrada" - sucessão de batalhas que aconteceram durante a Guerra do Paraguai, com participação da Tríplice Aliança em combate ao exército do ditador paraguaio Solano López, em dezembro de 1868.

Naquela batalha, o Exército Paraguaio, liderado pelo Ditador Solano Lopez, não resistiu às investidas das tropas brasileiras, resultando na fuga do ditador e seus generais. 


Quinca se casou no dia 28/06/1873 com Emilia Braga Porto (Filha de Francisco José Gomes Braga, de Portugal, e de Delphina Loureiro Braga, deste Estado), nascida em 11 de dezembro de 1855 e falecida em 12 de agosto de 1920. 

Joaquim e Emília tiveram os seguintes filhos:

Francisco Pinto Porto Neto, falecido em 05/08/1945, aos 68 anos, em sua residência, na "Estância Velha", local em que foi sepultado. Fora casado com Maria Estelita Porto.

- Maria Delfina Porto (* 07/09/1876 + 01/07/1947), casada com João Batista Porto (*15/11/1874 +09/07/1944).

- Letícia Arlinda Porto (* 09/02/1881 + 01/05/1940), casada com Osório Machado Teixeira (* 03/05/1878 + 08/08/1942) em fevereiro de 1925.

- Minelvina Turquina Porto (* 13/11/1883 + 14/10/1952), casada com Sílvio Correa Pinto (* 10/06/1880 + 10/05/1960) em fevereiro de 1925.

- Alice Diamantina Porto (* 10/04/1891 + 20/01/1941), casada com Ovídio Pinto Porto.

- Alcides Pinto Porto (09/09/1887 + 29/02/1908), solteiro.

- Apparício Pinto Porto (* 01/03/1895 + 08/01/1959), casado com Dorvalina Crecina Porto.

- Favorino Pinto Porto (* 01/07/1892 + 16/05/1928), casado com Eva Braga Porto.

- Epaminondas Pinto Porto (* 18/06/1885 + 08/08/1965), casado com Eduvirges Fernandes Porto (* 19/05/1884 + 18/11/1975).


Nesta última foto temos o Cel. Quinca
 com sua esposa Emília (sentados
 em frente à porta) com demais familiares.





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